18/11/2009
IMPOSTOS NAS EXPORTAÇÕES
Indústrias pedem extinção de tributos nas exportações.
Roberto Giannetti, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo), que defende a extinção de impostos dos exportadores, disse que “eles (os impostos) impedem a criação de novos empregos e a ampliação do lucro das empresas, e impactam de maneira negativa na competitividade dos produtos manufaturados brasileiros”.
Segundo o diretor, “o País tem uma voracidade fiscal grave”, com teto para coeficiente de exportações em torno de 42,5%, considerando a alíquota média de 5% de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), 9,25% de PIS/Cofins e 18% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A própria Constituição garante a não incidência do IPI e do ICMS sobre as exportações. “Existe crédito tributário de direito nas exportações, mas não de fato. Tributar as exportações é tributar seu próprio crescimento econômico”, argumentou Giannetti.
A própria Organização Mundial do Comércio (OMC) estabeleceu como padrão mundial não exportar tributos indiretos, também chamados de impostos de consumo. A normativa da OMC admite a isenção ou devolução destes impostos sobre bens e serviços exportados e prevê que eles sejam pagos pelos consumidores nos países de destino.
O Brasil está dez pontos acima da média mundial na relação carga tributária e Produto Interno Bruto (PIB). O professor de Direito Tributário da Universidade de São Paulo (USP), Heleno Torres, disse que a incidência de tributos “é uma gravíssima deficiência do sistema jurídico e um modelo inibidor de crescimento e desenvolvimento econômico do País”.
|
18/11/2009
MISSÃO SUL DA ÁFRICA
Aumento de comércio e investimentos.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, em Missão no Sul da África, discutiu o aumento do comércio e dos investimentos bilaterais entre os países, além das possibilidades de cooperação entre os setores produtivos do Brasil e Angola.
Até Outubro, as exportações brasileiras para o país alcançaram US$ 1,150 bilhão.
A missão aconteceu entre 9 e 12 de Novembro, e contou também com rodadas de negócios para cerca de 90 empresários brasileiros e representantes de vários setores de empresas angolanas, entre eles da indústria automotiva.
|